sexta-feira, 20 de junho de 2008

Poema transposto do Rio São Francisco


É São
É Francisco
Mas não diz amém à sua própria morte

Fez voto de Pobreza e não de Riqueza
Homem-Rio cujos braços vão ser decapitados
Rio-Homem cujos braços vão deixar de abraçar
Aqueles que realmente precisam

Água cursada e pós- graduada
Em ser fonte de intrigas
Suplica em seu leito com perenes orações
Pois rio que pede água não é mais Rio, é Choro
Choro salgado em águas doces
Amargo destino em terras Frias que se dizem quentes

A canção quase do Paulinho promete
mas não quero ouvir:

“Foi um Rio que passou em minha vida

E falta de coração do homem o deixou levar..."



Luciana do Valle

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